13/May/2024
Segundo informe do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP), divulgado na sexta-feira (10/05), a chegada de combustíveis nos postos de abastecimento nas áreas afetadas por enchentes no Rio Grande do Sul cresce gradativamente, a partir da melhoria na operação das bases da região de Canoas/Esteio, aumentando a disponibilidade de produtos. A logística de entrega vem se adaptando às mudanças de consumo, já que muitas pessoas se deslocam para o litoral, reduzindo o consumo na capital. Muitos postos estão completamente alagados e só será possível saber a extensão dos problemas na infraestrutura destas instalações quando a água baixar.
O Rio Grande do Sul está em calamidade pública, devido ao aumento do nível do Rio Guaíba, que inundou parte da cidade de Porto Alegre. O nível do Guaíba está estável e é esperado algum decréscimo. As chuvas retornaram na sexta-feira (10/05) para a capital e o norte do Estado, e devem permanecer com probabilidade de alta até o início desta semana. O Governo do Estado tem trabalhado de forma rápida para desobstrução e restabelecimentos das vias, porém as rotas ainda demandam atenção no que tange à segurança para o transporte e ao fluxo intenso e lento de caminhões.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que, apesar do crescente volume de denúncias sobre aumentos abusivos dos combustíveis no Rio Grande do Sul, a prioridade das ações do governo federal será para manter o abastecimento no Estado. Sem perder de vista a fiscalização, é preciso priorizar o abastecimento nesse cenário de quase caos em regiões do Estado. A fiscalização alcançará, "com rigor da lei", aqueles que querem se aproveitar do momento.
Sobre as estratégias para garantir a manutenção do abastecimento de combustível e de gás de cozinha, o ministro disse que, além de obras emergenciais para a retomada do trânsito de caminhões, o governo também tem dialogado com distribuidoras para o aumento de equipes. Foi solicitado que todas as distribuidoras tragam equipes de fora do Estado e que utilizem os acessos rodoviários transitáveis. Para que, em qualquer circunstância, não falte suprimento, sobretudo em pontos essenciais que atendem a coletividade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.