29/Apr/2024
A Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA) fará investimentos de R$ 3,5 bilhões até 2033 na expansão da capacidade de moagem e produção de açúcar e etanol das três unidades agroindustriais localizadas em Uberaba, Limeira do Oeste e Canápolis, todas no Triângulo Mineiro (MG). A CMAA tem, hoje, capacidade para processamento de 10 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, volume que saltará para 18 milhões de toneladas quando os investimentos estiverem concluídos. A empresa está confiante no contínuo crescimento do mercado sucroenergético e no potencial do Triângulo Mineiro para aumento da produção de açúcar e etanol. Foi definida uma série de investimentos nas três plantas, renovando o compromisso com esse setor, vital para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável de Minas Gerais e do País.
A receita líquida da CMAA saltou 16,5% na safra 2023/2024 ante a anterior, para R$ 2,54 bilhões. A companhia estima que o faturamento possa crescer 12% na temporada 2024/2025, para R$ 3 bilhões. O resultado deve ser puxado pela produção de açúcar, com a expectativa de superar as 700 mil toneladas. A fabricação de etanol deve ser 2,9% menor, em relação ao ano anterior, para 340 mil m³. Já a produção de energia ficará em 380 mil Mwh. O anúncio dos investimentos aconteceu durante a Abertura da Safra Mineira de Açúcar e Etanol 2024/2025, em Uberaba, que teve a presença do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais e do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado de Minas Gerais.
No encontro, também foi destacado o crescimento da produção sucroenergética em Minas Gerais no ciclo 2023/2024. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Estado produziu 81,4 milhões de toneladas de cana, alta de 15,4%. Minas Gerais representou 11,4% da produção nacional, que foi de 713,2 milhões de toneladas no ano passado. O setor sucroenergético é uma das mais importantes cadeias produtivas do agronegócio de Minas Gerais e do País, gerando emprego e renda e se consolidando como uma fonte estratégica na transição energética para a economia de baixo carbono. Além disso, representa uma importante alternativa de energia renovável e mitigação do risco das mudanças climáticas que impactam o planeta. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.