23/Apr/2024
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado apresentam alta em dezoito Estados e no Distrito Federal, queda em outros seis Estados e estabilidade em dois Estados. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol tem alta de 1,87% nos últimos sete dias, de R$ 3,74 por litro para R$ 3,81 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média registra alta nos últimos sete dias, de R$ 3,57 por litro para R$ 3,67 por litro. A maior alta percentual nos últimos sete dias, de 6,86%, é registrada no Distrito Federal, onde o etanol passou de R$ 3,79 por litro para R$ 4,05 por litro.
A maior queda percentual, de 2,65%, ocorre no Rio Grande do Norte, com o etanol passando de R$ 4,90 por litro para R$ 4,77 por litro. O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,99 por litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 5,99 por litro, é registrado no Rio Grande do Sul. O menor preço médio estadual, de R$ 3,60 por litro, é observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado no Amapá, de R$ 4,99 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 6,72%. A maior alta no período, de 16,63%, foi registrada no Rio Grande do Norte. A maior queda no mês foi observada em Rondônia, de 1,04%. Nos últimos sete dias, o etanol está mais competitivo em relação à gasolina em oito Estados e no Distrito Federal.
Na média dos postos pesquisados no País, no período o etanol tem paridade de 65,69% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (69,15%), Amazonas (67,77%), Goiás (66,27%), Mato Grosso (60,61%), Mato Grosso do Sul (63,84%), Minas Gerais (67,54%), Paraná (65,40%) e São Paulo (65,07%), além do Distrito Federal (69,11%). No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.