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04/Apr/2024

Preços da gasolina e etanol sobem no 1ºtrimestre

Segundo o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a gasolina, e seu concorrente mais próximo, o etanol, foram os grandes vilões entre os combustíveis no primeiro trimestre do ano. A gasolina comum subiu 2,7% nos primeiros três meses do ano e a aditivada 2,8%, o mesmo percentual de alta do etanol no período. O diesel S-10, o menos poluente, registrou queda 1,2%, enquanto o preço do diesel comum caiu 0,7%, e do Gás Natural Veicular (GNV) 0,5% no período. Importante notar que, nesse horizonte temporal, os resultados analisados ainda refletem, em alguma medida, as últimas mudanças efetivadas na tributação dos combustíveis.

Este ano foram retomadas a cobrança de PIS/Cofins sobre o diesel e o biodiesel, em janeiro, e o reajuste do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), sobre a gasolina e o diesel, em fevereiro. Levando em conta apenas o mês de março, o cenário é semelhante. Na comparação com fevereiro, tanto o etanol quanto as gasolinas aditivada e comum registraram aumentos de preço, de 1% e 0,5%, respectivamente, enquanto o GNV caiu 0,7%, o diesel S-10 recuou 0,5%. O diesel comum cedeu 0,1%. Na comparação dos últimos 12 meses encerrados em março, o etanol registrou queda de 4,5% e o GNV de 7,4%. A gasolina comum subiu 5,1% nessa comparação, e o diesel S-10 teve leve alta, de 0,3%, enquanto o diesel comum subiu 0,8%.

Na análise comparada do custo-benefício entre etanol e gasolina, não houve alterações significativas na paridade de preços entre gasolina e etanol no período, de modo que a alternativa renovável manteve sua margem de preferência para boa parte dos brasileiros, especialmente em Estados das Regiões Centro-Oeste e Sudeste, como: Mato Grosso, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Paraná (além de suas respectivas capitais). Segundo o Indicador de Custo Benefício-Flex, que relaciona os preços médios do etanol hidratado e da gasolina comum em março de 2024, o percentual calculado foi de 67,2%, na média dos Estados, e de 66,9%, na média das capitais, ambos abaixo do patamar de 70%, que sinaliza preferência pelo etanol. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.