26/Mar/2024
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a Petrobras não reajusta o preço da gasolina há 154 dias nas suas refinarias. O preço da gasolina nas refinarias da estatal está 17% abaixo do praticado no Golfo do México, referência para importação de combustíveis, o que significaria espaço de R$ 0,58 por litro de aumento do combustível no mercado brasileiro. O diesel está com o mesmo preço há 87 dias e vem sendo vendido pela Petrobras a um preço 9% abaixo do mercado internacional, cujo preço está R$ 0,32 por litro acima do preço praticado no Brasil. Se considerada a Acelen, que controla a Refinaria de Mataripe, na Bahia, e outras pequenas refinarias privadas no País, a defasagem da gasolina cai para 16%, e a do diesel, para 8%.
A Acelen é responsável por 14% do mercado de refino do Brasil e reajusta o preço dos seus combustíveis semanalmente. Mesmo assim, a gasolina vendida pela Acelen registra defasagem de 10% em relação ao Golfo do México, e o diesel, de 7%. A empresa é controlada pelo fundo de investimento árabe Mubadala, que tem, no momento, conversas com a Petrobras para uma parceria nas áreas de refino e biorrefino. Os preços médios dos combustíveis nos postos de abastecimento no Brasil ficaram praticamente estáveis na semana de 17 a 23 de março, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), refletindo a falta de reajustes nas refinarias da Petrobrás. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.