28/Feb/2024
O deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), relator do projeto de lei 4.516/2023, conhecido como projeto do Combustível do Futuro, afirmou que a indústria automotiva já aprova uma mistura de 30% de etanol anidro à gasolina tipo C. O projeto, protocolado na segunda-feira (26/02) na Câmara dos Deputados, prevê o aumento de 22% para 27% do percentual obrigatório de etanol anidro a ser adicionado à gasolina tipo C e autoriza o Executivo a elevar o limite máximo até 35%, hoje de 27,5%, se for constatada a sua viabilidade técnica ou reduzir o percentual mínimo para 22%. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) afirmou que 30% é satisfatório para a indústria.
Sobre 35%, a Anfavea pede que seja avaliado tecnicamente e ainda não há uma avaliação formada sobre esse limite. Foi fixamos esse teto que dá possibilidade condicionada. A proposta anterior enviada pelo Executivo previa o limite de 30% para mistura de etanol anidro na gasolina. A indústria de etanol afirma que possui capacidade imediata de atender à mistura máxima de 30% alterando o mix sucroenergético atual. Hoje, a capacidade instalada da indústria suporta os 30%. O Brasil tem capacidade represada, além de ter sempre a possibilidade de misturar anidro com hidratado. O relator acrescentou que preferiu não entrar na seara do hidratado na primeira versão do texto. Há estudos técnicos que fundamentam a mistura de etanol. A febre dos elétricos já passou, acrescentou. O texto pode ser votado nesta semana. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.