ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

28/Feb/2024

Combustíveis: preços da gasolina e diesel estáveis

Apesar do impacto das altas da gasolina e do Gás Natural Veicular (GNV) na prévia do índice oficial da inflação no País (IPCA-15), os preços desses combustíveis nos postos de abastecimento permaneceram praticamente estáveis na semana de 18 a 24 de fevereiro, em relação à semana anterior, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apura a inflação ocorrida do dia 16 do mês anterior até o dia 15 do mês vigente. Nesta terça-feira (27/02), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA-15 de fevereiro subiu 0,78%, o maior desde abril de 2022. Os combustíveis tiveram alta de 0,77% no período.

Os preços médios da gasolina e diesel ficaram estáveis na semana de 18 a 24 de fevereiro, em R$ 5,76 por litro e R$ 5,97 por litro, respectivamente. O Gás Liquefeito de Petróleo de 13 Kg, ou gás de cozinha, teve leve alta, de 0,2%, enquanto o Gás Natural Veicular (GNV) cedeu 0,6%. No IPCA-15, o GNV registrou alta de 3,83%. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), os preços da gasolina e do diesel no mercado interno estão abaixo do mercado internacional. A gasolina está sendo comercializada nas refinarias brasileiras 3% abaixo do preço no Golfo do México, que serve como parâmetro para os importadores. O diesel está com preço 11% menor, em média.

Se levada em conta apenas as refinarias da Petrobras, que correspondem a cerca de 80% do mercado de refino, a gasolina está 4% mais barata do que no mercado internacional e o diesel, 12%, o que poderia levar a aumentos de R$ 0,12 por litro e R$ 0,16 por litro, respectivamente, nas refinarias da empresa. O preço da gasolina está há mais de quatro meses sem reajuste pela estatal, e o diesel permanece há mais de dois meses com o valor inalterado. Na Refinaria de Mataripe, na Bahia, a defasagem dos dois combustíveis era de 2% e 6%, respectivamente, na mesma comparação. A Acelen, que controla Mataripe enquanto costura um acordo com a Petrobras, que deve voltar à operação da unidade privatizada em 2021 pelo governo anterior, pratica o preço de paridade de importação (PPI) e faz reajustes semanais nos seus preços. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.