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05/Feb/2024

Biocombustíveis: aceleração da transição energética

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou, na quarta-feira (31/01), do evento do Ministério de Minas e Energia (MME) que celebrou a parceria com a Agência Internacional de Energia (AIE) e a assinatura do Plano de Trabalho Conjunto para a Aceleração da Transição Energética. Na ocasião, o ministro Fávaro destacou a importância da parceria e como o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) pode colaborar. Os acordos assinados são para trabalhar a transição energética justa e eficiente para o Brasil. O Ministério da Agricultura tem um papel relevante nesse trabalho. O País é o grande líder mundial dos biocombustíveis. O etanol e o biodiesel cumprem um grande papel na transição energética mundial, que geram renda e oportunidades no campo.

Atualmente, o Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. Quase 90% da matriz elétrica brasileira é limpa e renovável. Somente a bioenergia representa mais de 20% de toda matriz energética brasileira, com o biodiesel, o etanol, o biometano e o biogás. O plano de trabalho assinado orientará a cooperação e as atividades bilaterais entre a AIE e o Brasil no período 2024-2025, fortalecendo o apoio à presidência brasileira no G20 e na COP30, em 2025. Ele descreve as áreas prioritárias para cooperação na área da transição energética justa e inclusiva, bem como propõe atividades, incluindo workshops virtuais e presenciais, diálogos técnicos, consultas, relatórios, sessões de formação e capacitação, entre outros. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, evidenciou o propósito da iniciativa.

O objetivo é gerar novas oportunidades para as pessoas e monetizar as iniciativas que contribuam para tornar a matriz energética do planeta mais limpa. As políticas públicas que estamos incrementando para acelerar a transição energética serão a mola propulsora da nova economia verde global. Ainda, o ministro Silveira afirmou que o comando do Brasil no G20 dará ao País a oportunidade de liderar as demais nações com o objetivo de avançar em uma transição energética equilibrada. Com o esforço e as riquezas naturais, o Brasil é exemplo de como uma matriz energética diversificada, limpa e renovável pode ser construída com sucesso. Agora, na presidência do G20, será dada prioridade ao debate sobre os caminhos para acelerar essa transição energética justa, acessível e inclusiva e, se possível, obrigatória. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.