31/Jan/2024
A Vibra vê a transição energética no Brasil acontecer de forma diferente na comparação com o restante do mundo. O País tem uma grande vantagem em relação ao potencial de aproveitar a matéria-prima orgânica para a geração de combustível e energia. O Brasil está muito bem-posicionado e tem um contorno muito diferente para a transição energética em relação ao mundo. O País tem uma forte presença do etanol, então os combustíveis líquidos ainda devem permanecer por alguns anos no Brasil. A eletrificação acontecerá no País, mas será um processo que vai demorar aproximadamente 20 anos.
Enquanto isso, o Brasil aproveitará a disponibilidade de combustíveis líquidos com pegada de emissões mais sustentável. Com relação à Vibra, nos últimos anos a empresa investiu R$ 4 bilhões em ações de transição energética e aposta na premissa. A Vibra tem participação de 50% na Comerc, geradora de energia, além da parceria recém-anunciada para a produção de metanol verde com a Inpasa. A Vibra também deve investir R$ 100 milhões em bases na Região Centro-Oeste para aumentar a exposição aos combustíveis renováveis. O processo de eletrificação acontecerá primeiro na Região Sudeste, enquanto outras áreas do País continuarão a consumir combustíveis líquidos.
Quanto ao negócio de lubrificantes, a Vibra deve recuperar o protagonismo dentro do segmento e pretende expandir a divisão para a América Latina. Com relação às lojas de conveniência, há oportunidades a partir da própria eletrificação, visto que o tempo de espera para realizar a recarga nos automóveis será maior na comparação com os combustíveis líquidos, o que pode movimentar a demanda natural por espaços semelhantes aos de lojas de conveniência. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.