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30/Jan/2024

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado registram queda em vinte e um Estados, alta em um Estado e no Distrito Federal e se mantêm estáveis em três Unidades da Federação. No Amapá, onde a cotação é de R$ 5,19 por litro, não houve comparação por falta de dados na semana anterior. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol tem queda de 0,58% nos últimos sete dias, de R$ 3,42 por litro para R$ 3,40 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média apresenta recuo de 0,92% nos últimos sete dias, de R$ 3,25 por litro para R$ 3,22 por litro.

A maior queda percentual nos últimos sete dias, de 4,71%, é registrada no Ceará, onde o etanol passou de R$ 4,25 por litro para R$ 4,05 por litro. A maior alta percentual ocorre no Distrito Federal, de 1,75%, com o etanol subindo de R$ 3,43 por litro para R$ 3,49 por litro. O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,63 por litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60, é observado no Pará. O menor preço médio estadual, de R$ 2,90 por litro, é observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado no Amapá, de R$ 5,19 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,58%.

A maior alta no período, de 13,72%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada no Rio Grande do Norte, de 7,53%. Nos últimos sete dias, o etanol está mais competitivo em relação à gasolina em catorze Estados: Acre, Alagoas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. No período, a média dos postos pesquisados no País o etanol tem paridade de 61,15% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo.

A paridade está em 69,69% no Acre; em 66,73% em Alagoas; em 68,53% no Ceará; em 65,10% em Goiás; em 52,25% em Mato Grosso; 59,78% em Mato Grosso do Sul; 61,90% em Minas Gerais; 68,32% na Paraíba; 63,72% no Paraná; 69,71% em Pernambuco; 68,87% no Rio de Janeiro; 59,19% em São Paulo; 69,82% em Sergipe; e 69,31% em Tocantins. No Distrito Federal, está em 64,04%. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.