26/Jan/2024
De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (25/01) pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), as usinas do Centro-Sul do Brasil moeram 1,11 milhão de toneladas de cana-de-açúcar na primeira quinzena de janeiro, referente à safra 2023/2024, em comparação com as 439,83 mil toneladas em igual período de 2023. O resultado representou alta anual de 152,34%. Operaram na primeira quinzena de janeiro 25 unidades produtoras na Região Centro-Sul, sendo 10 unidades com processamento de cana-de-açúcar, 7 empresas que fabricam etanol a partir do milho e 8 usinas flex. No mesmo período, na safra 2022/2023, operaram 16 unidades produtoras.
Ao fim da quinzena, duas unidades encerraram a moagem, enquanto no acumulado já se contabilizam 245 unidades. No ciclo anterior, até 16 de janeiro, 247 usinas haviam terminado com seu período de processamento. Para a próxima quinzena, está previsto que mais quatro unidades produtoras encerrem a safra. Com relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na primeira quinzena de dezembro foi de 133,58 Kg por tonelada de cana-de-açúcar, em comparação com 131,06 Kg por tonelada no igual período da safra 2022/2023, alta de 1,92%. A produção de açúcar na primeira metade de janeiro atingiu 48 mil toneladas, o que corresponde a um aumento de 148,63% em comparação com o volume registrado em igual período da safra 2022/2023 (19 mil toneladas).
Na primeira quinzena de janeiro, 338,22 milhões de litros (+62,41%) de etanol foram fabricados pelas unidades. Do volume total produzido, o etanol hidratado alcançou 214,23 milhões de litros (+121,62%), enquanto a produção de etanol anidro totalizou 123,99 milhões de litros (+11,12%). Da produção total de etanol registrada na primeira quinzena de janeiro, 83% foram provenientes do milho, cuja produção foi de 280,70 milhões de litros neste ano, contra 187,01 milhões de litros no igual período do ciclo 2022/2023, o que representou aumento de 50,10%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.