ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

23/Jan/2024

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado apresentam queda em dezessete Estados, alta em outros cinco Estados e no Distrito Federal e estabilidade em 3 Estados. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol tem recuo de 0,29% nos últimos sete dias, de R$ 3,43 por litro na semana anterior para R$ 3,42 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média registra queda de 0,31% nos últimos sete dias, de R$ 3,26 por litro para R$ 3,25 por litro. A maior queda porcentual nos últimos sete dias, de 6,64%, é registrada no Amazonas, onde o etanol passou de R$ 4,37 por litro para R$ 4,08 por litro.

A maior alta percentual ocorre em Goiás, de 3,02%, com o etanol subindo de R$ 3,64 por litro para R$ 3,75 por litro. O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,64 por litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60 por litro, é registrado no Pará. O menor preço médio estadual, de R$ 2,97 por litro, é observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado em Rondônia, de R$ 4,91 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 1,16%. A maior alta no período, de 10,95%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada no Amazonas, de 9,33%. Nos últimos sete dias, o etanol está mais competitivo em relação à gasolina em onze Estados: Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal.

No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. No período, a média dos postos pesquisados no País o etanol tem paridade de 61,29% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade está em 67,45% em Alagoas, 65,45% em Goiás; 53,32% em Mato Grosso; 60,11% em Mato Grosso do Sul; 62,41% em Minas Gerais; 68,20% na Paraíba; 63,78% no Paraná; 69,44% em Pernambuco; 69,23% no Rio de Janeiro, 59,41% em São Paulo e 69,86% no Tocantins. No Distrito Federal, estava em 62,36%. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.