17/Jan/2024

A Raízen divulgou, nesta terça-feira (16/010, sua prévia operacional referente ao terceiro trimestre da safra 2023/2024. Sobre a operação agroindustrial do período, a moagem de cana-de-açúcar foi de 18,8 milhões de toneladas, 36,2% maior que o terceiro trimestre da safra 2022/2023. A empresa comenta que foi o período de encerramento da moagem e produção com menor área de colheita. A moagem recorde no acumulado no ano foi de 83 milhões (14% superior à safra passada). A produção de açúcar equivalente foi de 2,400 a 2,500 milhões toneladas no período, com um mix 50% açúcar x 50% etanol, ante 1,823 milhão de toneladas no mesmo período do ano anterior, com mix de 48% x 52%. O mix equilibrado entre açúcar e etanol é comum para este período final da safra.

As vendas de açúcar foram de 2,655 milhões toneladas no terceiro trimestre da safra 2023/2024, 6,8% menores na comparação anual, com ritmo de venda e embarques alinhados com a estratégia estabelecida para este período do ano-safra. O preço médio do açúcar Raízen foi de R$ 2.600,00 - R$ 2.800,00 por tonelada (superiores aos R$ 1.903,00 por tonelada de um ano antes), com ciclo favorável de mercado, mantendo os preços em patamares elevados. As vendas de etanol foram de 1,416 milhões de metros cúbicos, 17,6% menores na comparação anual. A evolução das vendas estava alinhada com a estratégia de posicionamento de estoque de etanol próprio, dado o cenário de mercado.

O preço médio do etanol Raízen foi de R$ 2.500.00 - R$ 2.700,00 por metro cúbico (inferiores aos R$ 3.769,00 de um ano antes), reflexo da maior oferta do mercado de etanol de cana-de-açúcar e milho no País e nível de paridade de preço na distribuição de combustíveis. As informações são preliminares, não auditadas e sujeitas a revisão até a data da divulgação oficial. A Raízen divulgará seus resultados referentes ao terceiro trimestre do ano-safra 2023/2024 no dia 8 de fevereiro, após o fechamento do mercado. No dia 25 deste mês, a companhia entrará em período de silêncio. Houve redução sazonal dos índices de concentração de açúcar e produtividade, refletindo áreas colhidas no fim da safra; ainda assim, representando níveis mais elevados de TCH do que o apurado nos últimos 2 anos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.