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16/Jan/2024

Combustíveis: preços da gasolina e diesel em alta

Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, o preço médio da gasolina e do diesel S10 nos postos de abastecimento do país apresenta leve alta. A gasolina vendida ao consumidor final viu o preço subir 0,35%, para R$ 5,58 por litro na média nacional. Nos sete dias anteriores, esse preço foi de R$ 5,56 por litro. A alta na gasolina reverte uma sequência de cinco semanas de quedas consecutivas, que havia sucedido um aumento pontual na virada de novembro para dezembro. Ao fim de agosto de 2023, a gasolina chegou a subir R$ 0,23 por litro em uma semana, chegando a R$ 5,88 por litro em função de um aumento da Petrobras (16,3%) no preço praticado nas refinarias em 16 de agosto.

Desde então, o combustível vendido nos postos apresenta uma tendência de queda gradual, porém consistente, de preços ligada a ajustes concorrenciais, recuos no preço da Petrobras e quedas nos preços do etanol anidro. O etanol anidro, que responde por 27,5% da mistura da gasolina comum comercializada nos postos de abastecimento e tem ajudado a ancorar o preço da gasolina. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura da Universidade de São Paulo (Cepea/Esalq-USP), o preço médio do insumo nas usinas paulistas acumula queda de 18,2% desde 6 de outubro. Nos últimos sete dias, o insumo está 3,32% mais barato, chegando a R$ 2,05 por litro e impedindo um aumento maior no preço médio da gasolina. O preço médio do diesel S10 nas bombas no mesmo período tem alta de 0,16%, a R$ 5,98 por litro.

Nos sete dias anteriores, o preço do combustível foi de R$ 5,97 por litro na média nacional. Essa é a segunda semana seguida de aumento no preço do diesel, após oito semanas seguidas de queda. Na semana anterior, desde 1º de janeiro, passou a valer a cobrança integral do PIS/Cofins. O imposto estava zerado desde 2021 e o governo federal antecipou parte da volta do recolhimento já em setembro de 2023. A partir do dia 1º de janeiro, a arrecadação voltou a ser integral: R$ 0,35 por litro de diesel. A volta do imposto reverteu parte das quedas ligadas à redução no preço do produto vendido pela Petrobras a distribuidores em suas refinarias a partir de 27 de dezembro (-7,9% ou R$ 0,30 por litro). Os reajustes da Petrobras são repassados pelos varejistas ao consumidor final. Em geral, há um impacto inicial e, depois, um efeito residual ligado à dinâmica de estoques dos revendedores, como fica claro nesta semana. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.