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05/Dec/2023

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado apresentam queda em catorze Estados, alta em outros cinco Estados e no Distrito Federal e se mantêm estáveis em sete Estados. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol tem alta de 0,28% nos últimos sete dias, de R$ 3,55 por litro na semana anterior para R$ 3,56 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média se mantém estável em R$ 3,43 por litro.

A maior queda percentual nos últimos sete dias, de 2,33%, é registrada no Rio Grande do Norte, onde o etanol passou de R$ 4,30 por litro para R$ 4,20 por litro. A maior alta nos últimos sete dias é observada no Ceará, onde o etanol, que custava em média R$ 4,16 por litro, passou a R$ 4,57 por litro (+9,86%). O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,79 por litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60 por litro, é registrado no Pará. O menor preço médio estadual, de R$ 3,18 por litro, é observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado no Amapá, de R$ 5,39 por litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País ficou estável, em R$ 3,56 por litro. A maior alta no período, de 11,18%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada no Rio Grande do Norte, de 5,83%. Nos últimos sete dias, o etanol continua mais competitivo em relação à gasolina na Bahia, em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, além do Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

No período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol tem paridade de 63,23% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade está em 69,90% na Bahia; 65,25% em Goiás; 56,58% em Mato Grosso; 63,35% em Mato Grosso do Sul; 63,32% em Minas Gerais; 65,05% no Paraná e 62,03% em São Paulo. No Distrito Federal, está em 64,81%. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.