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04/Dec/2023

Açúcar: futuros em baixa pela 4ª sessão seguida

Os futuros do açúcar demerara encerraram em baixa expressiva na sexta-feira (1º/120 na Bolsa de Nova York, chegando a quarta sessão consecutiva de perdas. O vencimento março caiu 95 pontos (3,65%), e fechou a 25,09 centavos de dólar por libra-peso. A perspectiva de safra robusta do Brasil pode ter pressionado os contratos em mais um pregão. Espera-se que o açúcar brasileiro continue fluindo durante o quarto trimestre de 2023, com as usinas maximizando sua produção e trabalhando rapidamente para moer o máximo de cana-de-açúcar.

A trading Czarnikow prevê uma produção recorde de 41,5 milhões de toneladas de açúcar para o Centro-Sul brasileiro em 2023/2024. Com as dificuldades de produção na Índia e Tailândia decorrentes da falta de chuvas, a trading estima que, em 2024, 70% do açúcar demerara do mundo virá do Centro-Sul brasileiro. Assim, as usinas têm incentivos para maximizar seu mix açucareiro. Nesta safra, as usinas brasileiras podem chegar a um mix de 48,8% de açúcar, o mais alto desde 2012/2013, e, no próximo ano, pode chegar a 50%.

Para a Paragon Global Markets, as chuvas previstas para as próximas semanas não devem ser suficientes para atrapalhar a colheita, o que reforça expectativas de alta produção e possível baixa dos preços. Para a safra brasileira 2024/2025, as expectativas têm sido otimistas. Assumindo normalidade climática durante o verão, o Brasil poderia produzir mais de 42 milhões de toneladas de açúcar, considerando os recentes investimentos em cristalização e a manutenção de um mix elevado, estimou a Hedge Point. A chuva, mesmo em pancadas, vai ajudar o desenvolvimento da safra 2024/2025, que pode até superar o volume de 2023/2024.