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01/Dec/2023

Brasil deverá entrar na Opep+ em janeiro de 2024

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, indicou, nesta quinta-feira (30/11), que o Brasil deve ingressar na Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) em janeiro de 2024. Antes da oficialização da entrada no grupo, uma equipe técnica brasileira ainda analisará a carta que estabelece o compromisso de cooperação da Opep+, recebida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como o Brasil vai presidir o G20 e a COP30 em 2025, é importante que a adesão do Brasil seja analisada, se possível, em evento presencial em Viena. O ministro também aproveitou a ocasião para reforçar que o País segue "aberto" a investimentos no setor energético, com objetivo de acelerar o desenvolvimento social e econômico.

Para ele, a Opep+ tem ajudado a garantir a significativa estabilidade do mercado de petróleo e de energia, por meio de uma ampla plataforma de cooperação. O ministro afirmou que o Brasil não aceitaria um convite para ingressar na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mas que vai analisar o convite feito pela Opep+, grupo aliado ao cartel. Em outubro, o secretário-geral da Opep, Haitham Al Ghais, disse que o grupo estava de portas abertas ao País. No caso da Opep, os países têm obrigações a cumprir, como o aumento ou a redução da produção de petróleo. Na Opep+, grupo formado por 23 países entre membros da Opep e aliados, não há esse tipo de situação.

Entre os aliados que compõem a Opep+ estão, atualmente, países como Azerbaijão, Bahrein, Malásia, México e Rússia. A Opep+ é uma plataforma de discussão da indústria petroleira, onde será possível discutir transição energética. O ministro acrescentou que é necessário e urgente avançar nesse tema. Ele argumentou que o Brasil foi convidado porque o governo Lula é reconhecido por "ser do diálogo". Alexandre Silveira pontuou que o Brasil não pode ser penalizado e ser a "salvaguarda" do mundo na questão climática e que o País não pode abrir mão de suas riquezas. Ele salientou que participar da Opep+ não vai influenciar a produção nem os preços de combustíveis no País. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.