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29/Nov/2023

Açúcar: clima úmido no Brasil pressiona os futuros

Os futuros do açúcar demerara encerraram em baixa nesta terça-feira (28/11) na Bolsa de Nova York. O vencimento março caiu 21 pontos (0,77%), e fechou a 26,99 centavos de dólar por libra-peso. Os preços foram pressionados por uma perspectiva de que o volume de chuvas previsto para as regiões produtoras no Brasil deve favorecer a cana-de-açúcar da safra 2024/2025, ao mesmo tempo em que não deve prejudicar a moagem e embarques. Assim, as usinas não teriam que estender as operações até o final da entressafra. A safra “cheia” no Brasil segue como fator baixista.

Dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) mostraram alta de 10,83% na moagem no Centro-Sul do Brasil na primeira quinzena de novembro em relação ao mesmo período de 2022/2023. O processamento atingiu 34,77 milhões de toneladas no período, aumento de 32,09% em comparação com igual período do ano passado (de 26,32 milhões de toneladas). No acumulado parcial da safra 2023/2024 (de abril à metade de novembro), a moagem atingiu 595,40 milhões de toneladas, em comparação com 517,79 milhões de toneladas registradas em igual período na temporada 2022/2023, avanço de 14,99%.

A produção de açúcar na primeira quinzena de novembro totalizou 2,19 milhões de toneladas. Essa quantidade, quando comparada àquela registrada na safra 2022/2023, de 1,67 milhões de toneladas, representa um aumento de 32,09%. No acumulado da safra, a fabricação de açúcar totaliza 39,41 milhões de toneladas, em comparação com 32,02 milhões de toneladas do ciclo anterior (+23,10%). Entretanto, a queda foi limitada pela valorização do petróleo nas bolsas internacionais, que aumenta a competitividade relativa do etanol, resultando em um mix mais alcooleiro no Brasil. O dólar em baixa ante o Real também limitou perdas mais expressivas.