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29/Nov/2023

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado apresentam queda em catorze Estados e no Distrito Federal, alta em outros seis Estados e se mantêm estáveis em seis Estados. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol tem baixa de 0,56% nos últimos sete dias, de R$ 3,57 por litro para R$ 3,55 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média registra recuo para R$ 3,43 por litro ante R$ 3,44 por litro na semana anterior. A maior queda percentual nos últimos sete dias, de 3,85%, é registrada em Goiás, onde o etanol passou de R$ 3,64 por litro para R$ 3,50 por litro.

A maior alta nos últimos sete dias é observada em Tocantins, onde o etanol, que custava em média R$ 4,23 por litro, passou a custar R$ 4,32 por litro (+2,13%). O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,79 por litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60 por litro, é registrado no Pará. O menor preço médio estadual, de R$ 3,18 por litro, é observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado no Amapá, com R$ 5,39 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,56%, de R$ 3,57 por litro para R$ 3,55 por litro. A maior alta no período, de 3,24%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada em Ceará, de -6,31%.

Nos últimos sete dias, o etanol está mais competitivo em relação à gasolina na Bahia, em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, além do Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. No período, na média dos postos pesquisados no País o etanol está com paridade de 63,17% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade está em 69,76% na Bahia; 63,06% em Goiás; 56,48% em Mato Grosso; 63,70% em Mato Grosso do Sul; 63,39% em Minas Gerais; 64,94% no Paraná e 62,03% em São Paulo. No Distrito Federal, estava em 65,33%. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.