27/Nov/2023

Segundo monitoramento quinzenal do Itaú BBA a partir de informações da Agência Natural do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da B3, o mercado sucroenergético emitiu 29,6 milhões de Créditos de Descarbonização (CBios) até a metade de novembro, 12% mais que no mesmo período de 2022. Somente na primeira quinzena de novembro foram emitidos 1,5 milhão de títulos, 50% abaixo do total emitido em novembro do ano passado. O volume negociado de CBios na primeira metade de novembro foi de 2,7 milhões de títulos, 40% menos que o negociado na quinzena anterior (4,5 milhões de títulos). O preço médio do CBio em novembro foi de R$ 121,22, 6,8% superior à média de preços de 2023, de R$ 113,47. A ANP divulgou em 19 de outubro o cumprimento das metas relacionadas ao ano de 2022 por cada distribuidora após o fim do prazo estabelecido (setembro/2023). Foram aposentados 33,2 milhões de títulos, menos que a meta total referente ao ano de 2022 (36,7 milhões de títulos).

Até 14 de novembro estavam disponíveis no mercado 30,4 milhões de títulos. O volume de CBios disponível no mercado mais o volume de CBios aposentados (7,6 milhões) resultam em um total de 38 milhões de CBios, suficiente para o cumprimento de 93% da meta de 2023 somada ao faltante para o cumprimento da meta de 2022, juntas com um total de 41 milhões de créditos de descarbonização. Do total de créditos disponíveis no mercado, 66% estão em distribuidoras, 30% em produtoras e 4% em partes não obrigadas. O CBio é um título ofertado por produtores e importadores de biocombustíveis no âmbito do programa RenovaBio. Cada um equivale a 1 tonelada de carbono que deixou de ser lançada em virtude do uso dos biocombustíveis. Anualmente, distribuidoras têm uma meta compulsória de compra desses créditos para compensar suas emissões. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.