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23/Nov/2023

Açúcar: projeção da produção global em 2023/2024

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção global de açúcar em 2023/2024 deve totalizar 183,5 milhões de toneladas. O volume representa recuo em relação à previsão anterior, de maio, de 187,9 milhões de toneladas, mas aumento de 4,7% ante a nova estimativa para 2022/23, de 175,3 milhões de toneladas. Um aumento esperado da produção no Brasil e na Índia deve mais do que compensar as quedas na Tailândia e no Paquistão. A estimativa anterior para a temporada 2022/2023, divulgada em maio, era de 177,3 milhões de toneladas. A redução foi motivada principalmente pelos cortes nas projeções da União Europeia, da Rússia e do México. Além disso, a previsão para as exportações é de 64,3 milhões de toneladas, redução de 1,8 milhões de toneladas.

Para o Brasil em 2023/2024, a produção deve ficar em 41 milhões de toneladas, 3 milhões de toneladas a mais do que no ano anterior. O avanço deve ocorrer em virtude das condições climáticas favoráveis e do aumento da área cultivada, o que tende a se refletir em uma quantidade adicional de cana-de-açúcar disponível para moagem. Na Índia, a produção de açúcar no próximo ciclo deve crescer 4 milhões de toneladas, para 36 milhões de toneladas, com maior área plantada com cana-de-açúcar e melhores rendimentos. A previsão para exportações globais é de um aumento de 4% em 2023/2024, para 67,4 milhões de toneladas. Os embarques do Brasil e da Tailândia devem crescer 15,25% e 5,3%, respectivamente, para 32,5 milhões e 10 milhões de toneladas.

As exportações da Índia devem cair 12%, para 6,5 milhões de toneladas, com a probabilidade de o governo manter os limites de embarques para controlar a inflação e atender à demanda interna. A previsão de consumo mundial foi reduzida de 180 milhões de toneladas para 178,4 milhões. Mesmo com a redução, o volume esperado é recorde e 1,1% maior que o atingido no ciclo anterior. A alta deve ser puxada pelo crescimento do consumo em mercados como Índia e Paquistão. Os estoques mundiais ao fim de 2023/2024 devem cair 13,3%, para 33,68 milhões de toneladas, a fim de ajudar a atender à demanda doméstica e devido às maiores exportações de mercados como Brasil e Tailândia. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.