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22/Nov/2023

Tereos está investindo em conectividade no campo

A falta de conectividade no campo é um desafio até para gigantes do agronegócio. A Tereos investiu mais de R$ 10 milhões nos últimos sete anos para se transformar digitalmente, e, agora, espera finalmente vencer essa barreira e conectar toda a sua operação em tempo real, em uma parceria com a Embratel, marca corporativa da Claro, e a Sol, especializada em conectividade para o agronegócio. Há mais de mil equipamentos capazes de gerar dados nas fazendas parceiras da companhia no Brasil, que somam 300 mil hectares. A empresa também investiu em armazenamento em nuvem da AWS, da Amazon, e montou uma equipe com 20 cientistas de dados para gerar informações que aumentem a produtividade no campo e na indústria. Mas, apenas 43% dessa área é coberta por algum tipo de conexão com a internet, e as informações acabam chegando tarde demais a quem comanda as operações.

O grande gargalo para capturar o valor dos investimentos sempre foi a conectividade. Esse é um projeto para acelerar o ecossistema de soluções digitais da Tereos. A expectativa é alcançar 96% de área conectada em um ano, com tecnologias 4G, 3G, CAT-M ou NB-IoT. A empresa não vai recorrer ao 5G. O foco é resolver o problema de transmitir dados em tempo real e, para isso, o 5G não será necessário. A parceria entre Embratel e Sol começou há três anos, quando a marca da Claro precisava de um parceiro que entendesse as particularidades do agronegócio. Segundo a Sol, os modelos de conectividade para o campo precisam ser flexíveis, pois cada produtor tem uma jornada, uma necessidade. Desde então, as duas empresas chegaram a cerca de 10 milhões de hectares com internet contratada, isso além das áreas que a Claro já cobria.

É um volume grande para o pouco tempo, pondera a Embratel. Segundo a Sol, as empresas já começaram as melhorias nas torres existentes ao redor das fazendas parceiras da Tereos. Depois, em uma segunda etapa, devem ser construídas mais 17 torres dentro dessas propriedades. O projeto da Tereos também pode beneficiar milhares de pessoas que moram no entorno das fazendas e que não têm acesso à internet de qualidade hoje. As torres serão usadas para criar uma rede privativa para a Tereos, mas devem alcançar a população da zona rural. Essa não é a primeira tentativa da Tereos de gerar conectividade. A empresa já tentou diferentes formas e tecnologias. Mas, a parceria atual dá segurança para solucionar os problemas. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.