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09/Nov/2023

Combustível do Futuro: diretrizes gerais ao mercado

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) demonstrou pessimismo em relação à transição energética e o mercado de bioenergia no Brasil. O Projeto de Lei (PL) do Combustível do Futuro é considerado inócuo, pois dá apenas diretrizes gerais para o mercado. Em vez do biocombustível do futuro, o País deveria fazer um PAC da bioenergia. O Projeto de Lei 4516/23 estabelece medidas para o estímulo de combustíveis sustentáveis no setor de transportes. Se o setor não tiver investimentos urgentes e mudanças regulatórias, o País corre o risco de ter de importar biocombustível.

Do jeito que está a política para bioenergia no País, não será possível cumprir o Acordo de Paris. O País precisa de uma grande revolução regulatória para alcançar as metas de bioenergia até 2030. O ano é o prazo para o Brasil cumprir a meta de reduzir em 43% as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, há necessidade de garantias para o RenovaBio (programa nacional para os biocombustíveis), pois as regras do programa mudam “toda hora".

O orçamento para a pesquisa em energias renováveis deveria aumentar. Não apenas da Embrapa, o setor de bioenergia como um todo precisa de investimentos urgentes. O País enfrentará um grande desafio regulatório paro o biogás e para o bioSAF, o combustível de aviação. Os Estados Unidos estão investindo em SAF (combustível sustentável de aviação). Se o Brasil não conseguir fazer as mudanças, vai acabar importando dos Estados Unidos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.