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07/Nov/2023

Etanol: incertezas sobre políticas desafiam o setor

Segundo a Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio), o principal desafio para os produtores de cana-de-açúcar das Regiões Norte e do Nordeste nesta safra 2023/2024 é a falta de políticas para equilibrar a competitividade entre o etanol e a gasolina. As políticas para isso estão muito incertas, o que tem afetado o etanol e o mix de produção. O Projeto de Lei (PL) Combustível do Futuro, se aprovado, deve melhorar a situação competitiva para o anidro, com medidas como a elevação do limite máximo da mistura de etanol na gasolina de 27% para 30%, por exemplo. Só este item já apresenta um avanço para o anidro. O hidratado, porém, está sem conseguir competir com a gasolina por uma ausência de medidas.

Em 19 de outubro, a Petrobras reduziu em R$ 0,12 por litro o preço médio da gasolina, diminuindo a competitividade relativa do etanol, que já apresentava estoques maiores em comparação com a safra passada, em plena colheita da cana-de-açúcar. O estoque físico de etanol para as Regiões Norte e Nordeste alcançava 335,7 milhões de litros em 15 de outubro, 5,49% a mais que o atingido na mesma data da safra 2022/2023, de 318,2 milhões de litros. A moagem de cana-de-açúcar para as Regiões Norte e Nordeste em 2023/2024 está estimada entre 62 milhões e 63 milhões de toneladas, volume semelhante ao alcançado na temporada anterior, de 61,5 milhões de toneladas. Para a produção de açúcar, espera-se 3,6 milhões de toneladas. A expectativa para o etanol é de 2,3 bilhões de litros. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.