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01/Nov/2023

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado registram queda em dezoito Estados e no Distrito Federal, alta em outros dois Estados e estabilidade em cinco Estados. No Amapá não houve cotação. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol tem baixa de 1,11% nos últimos sete dias, de R$ 3,61 por litro na semana anterior para R$ 3,57 por litro agora. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média se mantém estável, em R$ 3,45 por litro. A maior queda nos últimos sete dias, de 9,84%, é registrada em Goiás, onde o etanol passou de R$ 3,76 por litro para R$ 3,39 por litro.

A maior alta percentual no período ocorre em Mato Grosso, onde o etanol, que custava em média R$ 3,15 por litro, passou a custar R$ 3,28 por litro (+4,13%). O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,84 por litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60 por litro, é registrado no Pará. O menor preço médio estadual, de R$ 3,28 por litro, é observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado em Rondônia, a R$ 4,98 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 1,92%, de R$ 3,64 por litro para R$ 3,57 por litro. A maior alta no período, de 1,56%, é registrada no Pará. A maior queda no mês é observada em Goiás, de 11,02%.

Nos últimos sete dias, o etanol está mais competitivo em relação à gasolina na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 62,74% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade está em 69,24% na Bahia, em 65,60% no Distrito Federal, 61,41% em Goiás, 57,17% em Mato Grosso, 63,65% em Mato Grosso do Sul, 63,18% em Minas Gerais, 65,31% no Paraná e 62,05% em São Paulo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.