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24/Oct/2023

Combustível do Futuro: otimismo sobre aprovação

O relator do projeto de lei (PL) Combustível do Futuro, deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-AP), demonstrou otimismo com a possibilidade de aumento da mistura de etanol na gasolina de 27% para 30%, caso o PL seja aprovado. O compromisso do Brasil é claro com relação à sustentabilidade. Agora, serão tomadas medidas mais efetivas para que isso se consolide nesse momento muito importante: a cana-de-açúcar que produziu o açúcar, depois o bioetanol, depois a bioeletricidade, agora vai produzir o biogás e o biometano, completando esse ciclo de maneira cada vez mais aprimorada e isso abre horizontes. Ele defendeu políticas públicas para o aumento da produção do Combustível Sustentável de Aviação (SAF). O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, acredita que o Brasil tenha potencial para liderar a transição para o combustível sustentável de aviação (SAF). O mundo vai ter que trocar o querosene do avião e o Brasil pode liderar esse trabalho, pois tem ferramentas e conhecimento para tal. São inúmeras possibilidades para o Brasil liderar a transição energética e ser protagonista na descarbonização do planeta.

O Poder Executivo está otimista para a aprovação do projeto de lei 4.516/23. Chamado de Combustível do Futuro, o projeto visa aumentar a mistura de etanol na gasolina de 27% para 30%. O biodiesel, que tinha 10% (da mistura), já foi para 12% e deve chegar a 15%, com propostas para elevar ainda mais. Alckmin também citou a Aliança Global para Biocombustíveis, que tem o objetivo de fomentar a produção sustentável e o uso do produto no mundo, lançada este ano durante a reunião do G20, além de trabalhos para a renovação do parque industrial brasileiro; a possibilidade de veículos elétricos híbridos que também comportem o uso de etanol; a produção de hidrogênio verde a partir da água e do etanol e a produção recorde de açúcar como motores econômicos e algumas das principais formas do País se destacar e ser precursor na atividade sucroenergética global sustentável. O vice-presidente mencionou ainda ter expectativas muito positivas para a Reforma Tributária. Essa é uma reforma que traz eficiência econômica, e, em 15 anos, ela pode fazer o PIB crescer 12%. Ela é fundamental para a indústria e para o Brasil, porque vai desonerar totalmente investimento e a exportação, o que acaba com a cumulatividade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.