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17/Oct/2023

Açúcar: preços recuam com baixa liquidez no spot

Em São Paulo, o ritmo das negociações envolvendo o açúcar cristal branco no mercado spot é lento. Com as altas recentes, há resistência por parte dos compradores, que estão recuando nas compras. Pelo lado das usinas, aquelas com maior urgência de venda reduzem os preços mesmo para a negociação de pequenas quantidades. A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, é de R$ 156,05 por saca de 50 Kg, queda de 2,32% nos últimos sete dias. No mercado internacional, os preços do açúcar demerara negociados na Bolsa de Nova York estão sustentados pelas condições climáticas adversas em várias regiões produtoras de açúcar do planeta.

Na Índia, o déficit nas chuvas de monções causa preocupações com o abastecimento do produto no país. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a Tailândia deve produzir 9,4 milhões de toneladas de açúcar em 2023/2024, volume 15% menor do que o estimado para a safra 2022/2023. Há preocupações com os impactos da seca na produtividade dos canaviais do México e dos Estados Unidos. O avanço dos preços só não é maior porque a produção de açúcar no Brasil continua a registrar bons resultados.

Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), a produção de açúcar na segunda metade de setembro do atual ciclo (2023/2024) totalizou 3,36 milhões de toneladas, aumento de 98,02% em relação ao mesmo período da temporada passada (2022/2023). O contrato Março/2024 na ICE Futures está cotado a 27,03 centavos de dólar por libra-peso, avanço de 1,08% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 16,99 por saca de 5 Kg, elevação de 2,46% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 3,66 por saca de 1 Kg, alta de 1,81% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.