06/Oct/2023

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a enfatizar a liderança da Universidade de São Paulo (USP) em um estudo para produzir hidrogênio verde a partir de etanol. Criticou, no entanto, o fato de a Petrobras não participar do projeto. A Petrobras ficou de fora do projeto de hidrogênio verde. Não foi usado o fundo verde para aquilo que de mais moderno há no País. Às vezes, o Estado brasileiro se omitiu para colocar o País na liderança da transformação ecológica no mundo. Para o ministro, o Brasil tem alguns bons projetos verdes. Haddad argumentou que a presidência brasileira do G20 e a COP30, em Belém (PA), sejam usadas como uma vitrine dos projetos que ocorrem no País.

Será possível dar visibilidade mundial para o que está sendo feito, com efeitos externo e interno. Ainda não há um alinhamento em torno disso no Brasil. Ainda está sendo retomado, envolvendo as pessoas. O ministro comentou que há 20 anos havia a dúvida sobre se a agenda de sustentabilidade colidia com o desenvolvimento. A humanidade amadureceu, e pela dor. As pessoas pagarão o preço por agredir a natureza, sobretudo os pobres. A situação, no entanto, pode ser evitada. E mais: o País poderia aproveitar o momento para fazer dessas questões fonte de geração de emprego e de cidadania. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.