04/Oct/2023

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a estatal está analisando se é necessário realizar um reajuste de preços ainda este ano, pois o mercado de petróleo vive hoje uma "tempestade perfeita" depois que a Rússia parou algumas refinarias e o diesel russo deixou de ser uma opção. Passado o inverno no Hemisfério Norte, talvez seja possível que os preços retornem para níveis menores. A Petrobras já fez um ajuste maio e agora analisa a possibilidade ou não de outro reajuste até o final do ano.

Desde que mudou a política de preços da empresa, abandonando a paridade com a impostação (PPI), ocorreram inúmeras oscilações do Brent e do diesel. O crack (spread) do diesel disparou, refinarias da Rússia pararam de funcionar, houve enxugamento do diesel russo, que estava chegando e fazia um certo colchão de amortecimento de preços. A Petrobras avalia a necessidade de aumento e qual seria o percentual e melhor momento. Tempo e percentual estão sendo decididos. Se for necessário, o reajuste será feito.

Nesta terça-feira (03/10), a Petrobras aumentou em 5,3% o querosene de aviação (QAV). Questionado por que seria necessário elevar o QAV e não os outros combustíveis, como gasolina e diesel, Prates explicou que o QAV é administrado por contratos e tem reajuste mensal, são contratos específicos. O último reajuste da gasolina e do diesel pela Petrobras foi realizado em 16 de agosto, sendo uma alta de 25,8% para o diesel e 16,2% para a gasolina. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.