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03/Oct/2023

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado apresentam queda em dezoito Estados, alta em três Estados e no Distrito Federal e estabilidade em outros cindo Estado. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol se mantém estável em R$ 3,64 por litro pela segunda semana consecutiva. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média tem baixa de 0,58%, a R$ 3,45 por litro. A maior queda, de 3,58%, é observada no Amapá, onde o etanol passou de R$ 5,59 por litro para R$ 5,39 por litro.

A maior alta percentual nos últimos sete dias ocorre em Goiás, onde o etanol, que custava em média R$ 3,57 por litro, custa agora R$ 3,81 por litro (+6,72%). O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,89 por litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60 por litro, é registrado no Pará. O menor preço médio estadual, de R$ 3,32 por litro, é observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado no Amapá, com R$ 5,39 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,27%, de R$ 3,65 por litro para R$ 3,64 por litro. A maior alta no período, de 5,83%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada no Piauí, de 4,37%. Nos últimos sete dias, o etanol é mais competitivo em relação à gasolina no Acre, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. No período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 62,76% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 69,48% no Acre, em 66,26% no Distrito Federal, 65,13% em Goiás, 57,54% em Mato Grosso, 64,13% em Mato Grosso do Sul, 63,46% em Minas Gerais, 66,00% no Paraná e 61,50% em São Paulo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.