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26/Sep/2023

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado registram recuo em dezoito Estados e no Distrito Federal, alta em outros seis Estados e se mantêm estáveis em dois Estados. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol se mantém estável em R$ 3,64 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média registra queda de 0,29% nos últimos sete dias, a R$ 3,47 por litro. A maior queda nos últimos sete dias, de 7,85%, é registrada em Mato Grosso do Sul, onde o etanol passou de R$ 3,95 por litro para R$ 3,64 por litro.

A maior alta percentual nos últimos sete dias é observada em Goiás, onde o etanol, que custava em média R$ 3,42 por litro, passou a custar R$ 3,57 por litro (+4,39%). O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,75 por litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60 por litro é registrado no Pará. O menor preço médio estadual, de R$ 3,40 por litro, é observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado no Amapá, a R$ 5,59 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,55%, de R$ 3,66 por litro para R$ 3,64 por litro. A maior alta no período, de 3,95%, é registrada no Amazonas. A maior queda no mês é observada no Rio Grande do Norte, de 5,74%.

Nos últimos sete dias, o etanol é mais competitivo em relação à gasolina no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 62,54% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade está em 66,49% no Distrito Federal, 62,30% em Goiás, 57,34% em Mato Grosso, 65,12% em Mato Grosso do Sul, 63,46% em Minas Gerais, 66,11% no Paraná e 61,85% em São Paulo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.