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19/Sep/2023

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado registram recuo em doze Estados, alta em outros dez Estados e estabilidade em quatro Estados e no Distrito Federal. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol apresenta queda de 0,55% nos últimos sete dias, de R$ 3,66 por litro para R$ 3,64 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média se mantém estável, a R$ 3,48 por litro. A maior queda, de 5,26%, é registrada em Goiás, onde o etanol passou de R$ 3,61 por litro para R$ 3,42 por litro. A maior alta percentual nos últimos sete dias é observada em Mato Grosso do Sul, onde o etanol, que custava em média R$ 3,63 por litro, passou a custar R$ 3,95 por litro (+8,82%).

O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,69 por litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,47 por litro, é registrado no Pará. O menor preço médio estadual, de R$ 3,40 por litro, é observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado no Amapá, a R$ 5,60 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 0,83%, de R$ 3,61 por litro para R$ 3,64 por litro. A maior alta no período, de 15,23%, é registrada no Amapá. A maior queda no mês é observada em Goiás, de 4,47%. Nos últimos sete dias, o etanol é mais competitivo em relação à gasolina no Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. No período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 62,33% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade está em 69,85% no Amazonas, 65,92% no Distrito Federal, 60,96% em Goiás, 58,02% em Mato Grosso, 67,75% em Mato Grosso do Sul, 63,48% em Minas Gerais, 66,17% no Paraná e 61,81% em São Paulo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.