13/Sep/2023

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado apresentam queda de doze Estados, alta em outros onze Estados e no Distrito Federal e estabilidade em outros três Estados (Amapá, Espírito Santo e Paraíba). Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol tem alta de 0,27% nos últimos sete dias, de R$ 3,65 por litro para R$ 3,66 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média registra alta de 0,29% nos últimos sete dias, de R$ 3,47 por litro para R$ 3,48 por litro.

A maior queda, de 4,92%, é registrada na Bahia, onde o etanol passou de R$ 4,47 por litro para R$ 4,25 por litro. A maior alta percentual nos últimos sete dias é observada em Alagoas, onde o etanol, que custava em média R$ 4,35 por litro, passou a custar R$ 4,43 por litro (+1,84%). O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,79 por litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,47 por litro, é registrado no Pará. O menor preço médio estadual, de R$ 3,48 por litro, é observado em São Paulo, enquanto o maior preço médio é registrado no Amapá, com R$ 5,59 por litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 1,95%, de R$ 3,59 por litro para R$ 3,66 por litro. A maior alta no período, de 6,99%, é registrada em Mato Grosso. A maior queda no mês é observada na Bahia, de 6,80%. Nos últimos sete dias, o etanol está mais competitivo em relação à gasolina na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 62,48% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 69,67% na Bahia, 65,46% no Distrito Federal, 63,11% em Goiás, 59,16% em Mato Grosso, 65,05% em Mato Grosso do Sul, 63,48% em Minas Gerais, 66,06% no Paraná e 61,81% em São Paulo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.