06/Sep/2023

A Airbus Brasil afirmou que políticas públicas para o desenvolvimento da indústria nacional de combustível sustentável de aviação (SAF, sigla em inglês para Sustainable Aviation Fuels) é crucial diante da assunção pelo Brasil de compromissos internacionais de produção e uso desse insumo. O Brasil pode acelerar esse processo e o governo faz parte disso. Há todo um arcabouço de regulação em volta disso, todos os incentivos ficais que têm que ter. Nesta terça-feira (05/09), foi inaugurada a primeira planta piloto para produção desse tipo de combustível no País, no Rio Grande do Norte.

Embora necessário, um incentivo fiscal para o segmento seria temporário. O Brasil tem potencial para ser um produtor importante do insumo e, para isto, além de chegar a preços competitivos frente ao combustível usado hoje pelo setor, de origem fóssil, o insumo deve seguir as normas internacionais já que abastecerá aeronaves de todo o planeta. O consumo do combustível de aviação no mundo inteiro é de 400 bilhões de litros por ano, o Brasil consome entre 7 e 8 bilhões de litros. O Brasil não produz nada ainda e o mundo não produz nem 1 bilhão de litros de combustível hoje em dia de SAF.

Então, projetos como esse do Rio Grande do Norte são muito importantes. O projeto é uma iniciativa do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável. Em relação aos equipamentos da própria Airbus, hoje já são saem de fábrica com capacidade para ser abastecido com uma mistura que contenha 50% do combustível sustentável e planeja chegar a 100% em 2026 e 2027. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.