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05/Sep/2023

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado apresentam queda em 14 Estados e no Distrito Federal, alta em outros 8 Estado e estabilidade 4 Estados. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol registra recuo de 0,27% nos últimos sete dias, de R$ 3,66 por litro para R$ 3,65 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média se mantém estável nos últimos sete dias, em R$ 3,47 por litro. A maior queda, de 3,96%, é registrada no Rio Grande do Norte, onde o preço passou de R$ 5,05 por litro para R$ 4,85 por litro.

A maior alta percentual nos últimos sete dias é observada no Amazonas, onde o etanol, que custava em média R$ 4,56 por litro, passou a custar R$ 4,75 por litro (+4,17%). O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,750 por litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,370 por litro, é registrado no Pará. O menor preço médio estadual, de R$ 3,360 por litro, é observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado no Amapá, a R$ 5,590 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País apresenta avanço de 0,83%, passando de R$ 3,62 por litro para R$ 3,65 por litro. A maior alta no período, de 4,35%, é registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada no Espírito Santo, de 2,98%. Nos últimos sete dias, o etanol é mais competitivo em relação à gasolina em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Paraná e no Distrito Federal.

No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 62,18% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 57,53% em Mato Grosso, 65,16% em Mato Grosso do Sul, 65,72% em São Paulo, 61,63% em Goiás, 63,19% em Minas Gerais, 66,22% no Paraná e 64,89% no Distrito Federal. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.