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28/Aug/2023

Açúcar: dólar e petróleo impulsionando os futuros

Os futuros de açúcar demerara fecharam em alta na sexta-feira (25/08) na Bolsa de Nova York. O vencimento outubro subiu 54 pontos (2,22%), e fechou a 24,83 centavos de dólar por libra-peso. Os contratos podem ter sido impulsionados pelo dólar em desvalorização ante o Real, uma vez que isso desestimula as exportações das usinas brasileiras e pode reduzir a oferta global. O petróleo em alta nos mercados internacionais também é um fator de impulso porque tende a aumentar a competitividade relativa do etanol e influenciar em um mix mais alcooleiro no Brasil.

Isso ocorre porque o etanol pode ser substituto de gasolina/diesel. Além disso, o mercado pode estar se antecipando a uma possível proibição das exportações indianas. Relatos sugerem que a Índia provavelmente proibirá a exportação de açúcar pela primeira vez em sete anos na próxima temporada, que começa em outubro, por causa de chuvas mais fracas e rendimentos mais baixos. Entretanto, a safra brasileira robusta pode ter contido os ganhos.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) publicou que as usinas do Centro-Sul processaram 47,87 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na primeira quinzena de agosto, aumento de 23,38% ante igual período do ano passado. A produção de açúcar cresceu 31,22% na mesma comparação, para 3,46 milhões de toneladas. No acumulado da safra 2023/2024, a moagem de cana aumentou 11,65% na comparação anual, para 360,05 milhões de toneladas. A produção de açúcar totalizou 22,68 milhões de toneladas, alta de 21,69%.