15/Aug/2023

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado registram recuo em dezessete Estados e no Distrito Federal, alta em outros oito Estados e estabilidade em um Estado. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol apresenta queda de 0,83% nos últimos sete dias, de R$ 3,62 por litro para R$ 3,59 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média tem baixa de 0,87% nos últimos sete dias, passando de R$ 3,43 por litro para R$ 3,40 por litro.

A maior queda, de 5,27%, é registrada no Amapá, onde o etanol passou de R$ 5,69 por litro para R$ 5,39 por litro. A maior alta percentual dos últimos sete dias é observada na Bahia, onde o etanol, que custava em média R$ 4,49 por litro, passou a custar R$ 4,56 por litro (+1,56%). O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,79 por litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29 por litro, é registrado no Rio Grande do Sul. O menor preço médio estadual é de R$ 3,29 por litro, em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado no Amapá, com R$ 5,39 por litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 7,24%, de R$ 3,87 por litro para R$ 3,59 por litro. O Estado com maior alta percentual no período é o Amapá, com 2,47% de aumento no período, de R$ 5,26 por litro para R$ 5,39 por litro. A maior queda no mês é observada em Goiás, de 10,24%, de R$ 3,81 por litro para R$ 3,42 por litro. Nos últimos sete dias, o etanol está mais competitivo em relação à gasolina em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 64,92% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 60,15% em Mato Grosso, 69,48% em Mato Grosso do Sul, 64,15% em São Paulo, 63,69% em Goiás, 67,24% em Minas Gerais e 68,33% no Distrito Federal. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.