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08/Aug/2023

EUA: ceticismo sobre redução nas emissões de GEEs

A Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos anunciou, em abril, novos limites de emissões de gases do efeito estufa. Segundo a agência, as regras são vitais para desacelerar as mudanças climáticas, em meio às temperaturas recordes, aos incêndios florestais e às tempestades enfrentadas recentemente. Os limites, porém, são alvo de ceticismo tanto em relação à suficiência quanto à capacidade da indústria para atingi-los. A EPA diz que o patamar poderia ser alcançado se 67% dos novos automóveis vendidos forem elétricos até 2032, um ritmo que a indústria automobilística considera irreal.

De qualquer modo, a nova regra não exige que as montadoras aumentem diretamente as vendas de veículos elétricos, e sim estabelece limites de emissões, permitindo que as empresas escolham como atingi-los. Mesmo que a indústria aumente as vendas de veículos elétricos para o nível recomendado pela EPA, qualquer redução na poluição deve ser mais modesta do que a agência espera, apontam especialistas. A Associated Press estimou que quase 80% dos veículos dirigidos nos Estados Unidos (mais de 200 milhões) ainda funcionaria com gasolina ou óleo diesel na data estipulada.

O Conselho Internacional de Transporte Limpo calculou que, para reduzir as emissões às metas do Acordo de Paris, a proporção de vendas de novos veículos elétricos e híbridos teria que atingir 67% até 2030. A EPA projetou 60% até então. A proposta da EPA é um ótimo começo para colocar os Estados Unidos em um caminho compatível com o Acordo de Paris. Mas não é suficiente para cumprir o Acordo de Paris. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.