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28/Jul/2023

Raízen pretende encerrar moagem em 2023/2024

A Raízen já conseguiu processar 37 milhões de toneladas de cana-de-açúcar das 80 milhões de toneladas previstas para a temporada 2023/2024 (abril de 2023 a março de 2024). A empresa se organiza para não bisar cana-de-açúcar no ciclo (deixar matéria-prima no campo para ser processada na safra seguinte). A maior parte das usinas vai moer tudo até 20 de dezembro e, em outras sete usinas, a moagem será encerrada até março. As 80 milhões de toneladas previstas para o ciclo podem até ser superadas, a depender do clima. Para tentar se adiantar ao estresse climático que pode ser provocado pela aproximação do fenômeno climático El Niño, que deve aumentar o regime de chuvas no Centro-Sul do País neste segundo semestre do ano, as unidades aceleram o processamento.

O El Niño costuma impedir os trabalhos de campo na região por causa das precipitações. Como haverá El Niño, a empresa está moendo o máximo, mas ainda avalia qual será a intensidade do fenômeno climático. A Raízen pretende aumentar a produtividade dos canaviais para 83,2 toneladas de cana-de-açúcar por hectare nas áreas próprias até a safra 2027/2028. No ciclo passado, a companhia registrou 69 toneladas de cana-de-açúcar por hectare e pretende alcançar até 80 toneladas de cana-de-açúcar por hectare no ciclo agrícola 2023/2024. Com o aumento da produtividade, o desafio é não deixar a cana-de-açúcar no campo com o risco de interrupções na moagem. A ideia é não bisar nada e tentar moer tudo ainda em 2023/2024. Se tiver que bisar, será o mínimo possível.

A Raízen ressaltou o potencial do etanol de 2ª geração (E2G) para a companhia. Além da primeira unidade, no Parque de Bioenergia da Costa Pinto em Piracicaba (SP), o Parque de Bioenergia Bonfim em Guariba (SP) já foi testado e deve começar a operar ainda neste ano. Em abril de 2024 entram em operação os Parques de Bioenergia Univalem, em Valparaíso (SP), e Barra, em Barra Bonita (SP). Em abril de 2025, as usinas Vale do Rosário, em Morro Agudo (SP), e a outra na Usina Gasa, em Andradina (SP) iniciam as atividades em E2G. A Raízen afirmou que pretende atingir 20 plantas de E2G até 2030 ou 2031. Cada unidade terá capacidade de produção de 80 milhões de litros do biocombustível. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.