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28/Jul/2023

Cana: rendimento do canavial precisará aumentar

Segundo a BP Bunge Bioenergia, embora haja diversas oportunidades no horizonte do setor sucroenergético, como o fomento global à descarbonização e o incentivo ao etanol como matéria-prima para produção do combustível renovável de aviação (SAF), o segmento precisará aumentar da produtividade dos canaviais para conseguir aproveitar desses potenciais. Na próxima década, é preciso dobrar a produtividade do canavial. A produtividade agrícola média, na safra 2022/2023 (encerrada em março), foi de 73,3 toneladas de cana-de-açúcar por hectare.

Nos próximos anos, o setor enfrentará muita concorrência, tanto do lado do açúcar (a caloria mais barata do mundo), quanto do etanol. O uso do biocombustível como matéria-prima para o combustível de aviação renovável só vai fazer sentido se o mercado conseguir desenvolver isso de modo escalável. É uma grande oportunidade, mas o maior risco é a estagnação da produtividade. Custos estruturais sempre vão subir, aspectos regulatórios sempre vão ficar mais apertados, competição por terras sempre vai aumentar, é preciso evoluir e ter produto mais competitivo.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) pontuou que, daqui para frente, além de competir com o segmento de petróleo, o setor sucroenergético deve competir com outras energias renováveis, especialmente no que se refere ao SAF. Nos últimos 18 meses, a indústria vivenciou seis alterações de tributação sobre os biocombustíveis e sobre o programa brasileiro de estímulo aos biocombustíveis, RenovaBio. Dois componentes que são fundamentais. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.