18/Jul/2023

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado registram alta em seis Estados, queda em dezessete Estados e no Distrito Federal e estabilidade em três Estados. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol tem baixa de 1,53% nos últimos sete dias, de R$ 3,93 por litro para R$ 3,87 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média apresenta queda de 1,85% nos últimos sete dias, de R$ 3,78 por litro para R$ 3,71 por litro. A maior alta percentual nos últimos sete dias é observada no Rio Grande do Norte, onde o etanol, que custava em média R$ 4,77 por litro, passou a custar R$ 4,81 por litro (+0,84%).

A maior queda, de 4,08%, é registrada em Mato Grosso, de R$ 3,68 por litro para R$ 3,53 por litro. O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,99 por litro, em São Paulo. O maior preço estadual é de R$ 6,73 por litro, no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual é de R$ 3,53 por litro, em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado no Amapá, com R$ 5,26 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 2,65%, de R$ 3,77 por litro para R$ 3,87 por litro. O Estado com maior alta percentual no período é a Bahia, com 7,80% de aumento no período, de R$ 4,23 por litro para R$ 4,56 por litro. O único Estado com queda percentual no mês é o Acre, com -0,21%, de R$ 4,77 por litro para R$ 4,76 por litro.

Nos últimos sete dias, o etanol está competitivo em relação à gasolina em Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 68,74% ante a gasolina, portanto favorável ao abastecimento com o derivado do petróleo. A paridade estava em 63,15% em Mato Grosso, 67,95% em São Paulo, 68,16% em Goiás, 70,00% em Minas Gerais e 69,88% no Distrito Federal. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.