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15/Jun/2023

Açúcar: fatores macroeconômicos pesam nos futuros

A consultoria HedgePoint afirmou que fatores macroeconômicos deram “o tom” da recuperação dos futuros de açúcar demerara na Bolsa de Nova York nos últimos pregões e devem continuar no radar dos investidores nos próximos. É prudente acompanhar o movimento dos Bancos Centrais e os resultados dos principais países. Qualquer desaceleração no ritmo de crescimento econômico pode impedir que os preços da commodity avancem, principalmente quando os fundamentos começam a enfraquecer.

A China é um player importante e sua economia continua dando sinais mistos. Embora as exportações tenham caído mais do que o previsto, o que denota preocupação com a demanda global, as importações mantêm-se em sentido contrário. A China é o principal importador de açúcar do Brasil, maior produtor mundial da commodity. Fatores altistas e baixistas se alternaram nos últimos pregões, o que gerou bastante volatilidade. O mercado físico de açúcar continua limitado no longo prazo, mas será importante entender como o clima se comportará no Sudeste Asiático de junho a agosto, especialmente após o início do esperado fenômeno climático El Niño.

No curto prazo, o Brasil tende a fornecer ao mercado internacional uma quantidade robusta de açúcar e dar "fôlego” aos fluxos comerciais, permitindo correções de preços. Porém, mesmo que as chuvas sejam boas na Índia, o Hemisfério Norte pode não ter volume adicional para exportar. A resposta pode depender dos estoques, e eles parecem apertados. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.