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02/Jun/2023

ONU: mobilidade elétrica e revolução industrial 4.0

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a transição para a mobilidade elétrica é um dos pilares da revolução industrial 4.0. A descarbonização dos meios de transporte é uma oportunidade em direção a um futuro mais sustentável, expressa nas transformações da indústria. Ao passo que os veículos elétricos se multiplicam no mundo, espera-se que a fabricação de veículos a combustão diminua em mais de 20% na próxima década. A fabricante Volvo, por exemplo, prevê que 50% de toda a sua produção até 2025 seja de veículos elétricos. A Mercedes espera, para o mesmo ano, ter todos os veículos movidos a eletricidade. Não é uma questão de futuro; é uma questão de agora.

No Brasil, no entanto, ainda falta um projeto nacional para a promoção da mobilidade elétrica. O País precisa de uma política nacional com incentivos, metas e normas-padrão em consonância com países vizinhos para fomentar a transição. É o caso do Chile, que adota uma política para não haver venda de motores a combustão até 2030, ou da União Europeia, que espera alcançar esse objetivo até 2025. Prefeituras e governos locais que controlam as frotas de transporte público têm papel fundamental para a mobilidade elétrica, trocando seus ônibus por ônibus elétricos. Isso vai fazer com que a tecnologia elétrica seja muito mais democrática.

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) salientou que essa preocupação já existe e que essa é uma pauta estratégica. Segundo a Stellantis, a transição para meios de transporte mais sustentáveis não precisa ser disruptiva. Uma possibilidade está no etanol, um diferencial do Brasil para descarbonizar. O País tem mais de 42 mil postos de combustível e atingir esse patamar para veículos elétricos exige tempo e investimento, o que faria a transição demorar mais. Seria interessante priorizar o etanol e tecnologias híbridas, pois veículos híbridos não dependem de postos de recargas. Países ricos vão fazer a transição mais rápido, mas é possível fazer de forma gradual. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.