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31/Mai/2023

Açúcar: tendência de baixa nos preços deve persistir

Segundo a HedgePoint, a recuperação do ritmo de moagem da cana-de-açúcar do Centro-Sul do Brasil desencadeou correções negativas nas cotações futuras do demerara na Bolsa de Nova York na última semana. O avanço no processamento da cana-de-açúcar deve continuar pressionando os preços até que o clima mude na região. É claro que os resultados do Centro-Sul brasileiro não resolvem o aperto físico no longo prazo, mas podem induzir a volatilidade no curto prazo. Isso significa que a leve tendência de baixa pode durar até que a precipitação aumente na região ou a deterioração da safra do Hemisfério Norte volte a ser destaque. Apesar das perspectivas baixistas, foi reiterado que os fundamentos não mudaram, o que significa que o mercado físico continua com a oferta limitada.

Do lado da demanda, no entanto, a China, um importante player para a aquisição do açúcar brasileiro, está devagar com as compras. As importações da China estão cada vez menores, mesmo em um ano de produção restrita. A restrição às compras de açúcar pela China foi gerada, principalmente, por causa da alta dos preços. Em contrapartida, a limitação de acesso à commodity criou oportunidades para outros produtos, como o xarope. Enquanto as importações de açúcar caíram 13% em 2022/2023, as de xarope subiram 15%. A recuperação do ritmo da safra do Centro-Sul e a menor participação da China no mercado internacional podem dar fôlego aos fluxos comerciais no curto prazo. Entretanto, nenhum dos dois elementos resolverá o aperto de oferta de longo prazo, algo que só deve ocorrer com a melhora da safra do Hemisfério Norte. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.