23/Mai/2023
A Organização Internacional do Açúcar (OIA) afirmou que a queda nas estimativas de safra e de exportação na Tailândia e na Índia contribuíram para um sentimento altista do mercado futuro de açúcar demerara na Bolsa de Nova York, mas que a desaceleração das exportações do mercado brasileiro, nos últimos meses, foi um fator fundamental para a manutenção do açúcar valorizado. A partir de maio, serão as matérias-primas brasileiras que cobrirão a maior parte da demanda global de importações. O País deverá exportar 29,2 milhões de toneladas no ciclo. A OIA prevê superávit global no ciclo 2022/2023 (outubro de 2022 a setembro de 2023) de apenas 852 mil toneladas, ante 4,151 milhões de toneladas previstas no relatório de fevereiro.
No entanto, com cerca de 47% das exportações brasileiras da safra 2022/2023 ainda a serem realizadas no período de maio a setembro, a possibilidade de que o modesto superávit esperado para a safra 2022/2023 impulsione mais os preços ainda não foi comprovada. A perspectiva para os futuros na Bolsa de Nova York, nos próximos três meses, permanece “neutra”. Haverá aumento das exportações do Centro-Sul do Brasil, antecipando vendas da safra 2023/2024 (que começou em abril no País). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.