16/Mai/2023
Do total do Capex previsto para a safra 2023/2024 (de abril de 2023 a março de 2024), de R$ 13 milhões a R$ 14 milhões, a Raízen deve destinar R$ 3,5 milhões exclusivamente para os projetos ligados à expansão do etanol de segunda geração (E2G). Esse será o maior ano de Capex no ciclo de crescimento. A companhia tem cinco unidades de E2G em construção e registrou recorde de produção do biocombustível na safra 2022/2023 (encerrada em março), atingindo 30,3 mil metros cúbicos (avanço de 64% ante 2021/2022). Esse volume mostra que a tecnologia está pronta e é escalável. A carteira de contratos da empresa para produção do etanol já tem 4,3 milhões de metros cúbicos previstos para os próximos ciclos e oito novas plantas já foram anunciadas e serão construídas até 2027.
Por enquanto, a estratégia da Raízen mira na construção simultânea das unidades, mas depois que a fábrica de Bonfim, em Guariba (SP), estiver totalmente operacional, a empresa começará a discutir a possibilidade de acelerar ou não a produção no local. A unidade está 80% concluída e a expectativa é que a obra na indústria seja finalizada até o segundo semestre do ano-fiscal 2023/2024. Nos próximos anos, a expectativa da companhia é de que o E2G “se financie”. Quanto ao biogás, que concentrará outra parcela considerável do investimento no ciclo 2023/2024, ainda há uma discussão sobre qual seria o melhor uso do produto. A empresa está cautelosa para estabelecimento de novos contratos e não vai acelerar construção de novas plantas, porque o horizonte ainda mostra novas alternativas de usos do biogás. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.