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26/Abr/2023

Etanol: preços avançam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado registram recuo em seis Estados, alta em dezessete Estados e no Distrito Federal e estabilidade em outros dois Estados. No Amapá não houve pesquisa. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol tem alta de 2,05% nos últimos sete dias, passando de R$ 3,90 por litro para R$ 3,98 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média registra avanço de 2,90% nos últimos sete dias, de R$ 3,79 por litro para R$ 3,90 por litro. São Paulo é o Estado que apresenta a maior alta percentual nos últimos sete dias.

A maior queda percentual ocorre em Rondônia, de 3,18%, de R$ 5,03 por litro para R$ 4,87 por litro. O preço mínimo registrado para o etanol em um posto nos últimos sete dias é de R$ 3,34 por litro, em São Paulo. O maior preço estadual é de R$ 6,50 por litro, em Alagoas. O menor preço médio estadual, de R$ 3,60 por litro, é observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado em Roraima, com R$ 4,94 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 1,02%, de R$ 3,94 por litro para R$ 3,98 por litro. O Estado com maior alta percentual no período é o Amazonas, com 7,69% de aumento, de R$ 4,55 por litro para R$ 4,90 por litro.

O Estado com maior queda percentual no mês é o Piauí, com -8,16%, de R$ 4,78 por litro para R$ 4,39 por litro. Nos últimos sete dias, o etanol está competitivo em relação à gasolina somente em Mato Grosso. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 72,23% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Mato Grosso, a paridade está em 65,45%. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.