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30/Mar/2023

Etanol hidratado competitivo no mercado interno

Segundo a HedgePoint, a tributação dos combustíveis no Brasil favorecerá o etanol durante a safra 2023/2024 de cana-de-açúcar, em abril. Até junho, os impostos devem estar totalmente restabelecidos e a demanda por combustíveis pode crescer, ainda que abaixo do registrado no ciclo 2022/2023. O hidratado pode recuperar competitividade nas bombas a partir de junho, enquanto o anidro continuará atrativo principalmente pela necessidade internacional. O mix açucareiro da temporada deve ficar em 47,5%, mas, caso a moagem de cana-de-açúcar ultrapasse 595 milhões de toneladas, o mix pode até superar essa previsão e levar a produção de etanol a partir da cana-de-açúcar para mais de 25,5 mil metros cúbicos na safra.

A divisão entre hidratado e anidro dependeria, então, tanto da demanda interna e, portanto, da paridade da bomba, quanto dos juros internacionais. No que se refere ao mercado internacional das duas qualidades de etanol, ainda há dúvidas. O anidro ganhou destaque no último ano devido à guerra Rússia-Ucrânia e as vendas para os países europeus aumentaram significativamente desde o início da disputa. Como o conflito parece estar longe de uma solução, essa tendência deve se manter, fazendo-nos acreditar em mais um ano de alta nas exportações de anidro para o Brasil. A consultoria prevê mais um ano de aumento da participação do anidro na produção de biocombustível, para 44% do total em 2023/2024, considerando o etanol de milho e de cana-de-açúcar. A expectativa é de que os estoques fiquem relativamente confortáveis no ciclo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.