21/Mar/2023

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado registram alta em seis Estados, queda em treze Estados e no Distrito Federal e estabilidade em seis Estados nos últimos sete dias. No Amapá, a comparação não foi possível porque não houve coleta de dados na semana anterior. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol baixa de 0,51% nos últimos sete dias, de R$ 3,96 por litro para R$ 3,94 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média registra queda de 0,78% nos últimos sete dias, de R$ 3,83 por litro para R$ 3,80 por litro. O Piauí é o Estado que apresenta a maior alta percentual nos últimos sete dias, de 2,36%, passando de R$ 4,67 por litro para R$ 4,78 por litro.

O Distrito Federal tem a maior queda de preços no período, de 1,47%, de R$ 4,07 por litro para R$ 4,01 por litro. O preço mínimo registrado para o etanol em um posto nos últimos sete dias é de R$ 3,19 por litro, em São Paulo. O maior preço estadual é de R$ 6,57 por litro, no Rio Grande do Sul. O menor preço médio estadual é de R$ 3,63 por litro, em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado em Amapá, a R$ 5,07 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 3,68%. O Estado com maior alta percentual no período foi o Piauí, com 19,20% de aumento no período, de R$ 4,01 por litro para R$ 4,78 por litro.

A maior baixa percentual ocorreu no Ceará (-0,65%), de R$ 4,64 por litro para R$ 4,61 por litro. Nos últimos sete dias, o etanol está competitivo em relação à gasolina somente no Amazonas e em Mato Grosso. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 71,12% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. No Amazonas, a paridade estava em 69,47% e, em Mato Grosso, a paridade estava em 65,76%. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.