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02/Mar/2023

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado registram queda em doze Estados, alta em sete Estados e no Distrito Federal e se mantêm estáveis em outros seis Estados. No Amapá, não houve coleta. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol apresenta baixa de 0,26% nos últimos sete dias, de R$ 3,80 por litro para R$ 3,79 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média tem recuo de 0,27% nos últimos sete dias, de R$ 3,70 por litro para R$ 3,69 por litro. Mato Grosso é o Estado que apresenta a maior queda percentual no período, de 2,38%, de R$ 3,36 por litro para R$ 3,28 por litro.

Tocantins é o Estado com o maior avanço de preços nos últimos sete dias, de 2,80%, de R$ 4,28 por litro para R$ 4,40 por litro. O preço mínimo registrado para o etanol em um posto nos últimos sete dias é de R$ 3,09 por litro, em São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais. O maior preço estadual, de R$ 6,77 por litro, é registrado em Minas Gerais. O menor preço médio estadual, de R$ 3,28 por litro, é observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado em Roraima, com R$ 4,87 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País registra recuo de 1,56%. O Estado com maior alta percentual no período é o Rio Grande do Norte, com 6,49% de aumento, de R$ 4,16 por litro para R$ 4,43 por litro.

A maior baixa percentual ocorreu em Mato Grosso (-6,29%), de R$ 3,50 por litro para R$ 3,28 litro. Nos últimos sete dias, o etanol está competitivo em relação à gasolina somente no Amazonas. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 74,61% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. No Amazonas, a paridade está em 69,71%. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.